21/09/11

"At the end of the day what really matters in a man is his heart & mind. That's what makes a real man and everything else is a result of those".
That's what I've said to a man who was boasting of his height and physical appearance, somewhere and at some point of my «Praia by Night Adventures»
Vânia Isabel Medina

19/09/11

Uncovered


Ilkka Kallio in photo.net


Sometimes people you just met can feel and describe you better than the ones who know you since ever.

He: If you were a store, what would you be?

Me: Chocolates (like the movie).

He: It sounded so – openness, smart, hate being ignored, proud – but a gentle pride. What about a color?

Me: Black during night and blue with yellow tones during day.

He: You unwind and grasp all enjoyable aspects of life even the less safe ones. And today you are such blue green yellow. And your perfume?

Me: J’Adore. It was love at first sight and it’s been so for ten years.

He: I felt you “Anaïs”. Which sound would you be if you were one?

Me: “O mare e tu” – Andrea Bocelli and Dulce Pontes.

He: I felt you “Thaïs”. Why?
Stories of Last Weekend
Vânia Isabel Medina

16/09/11

Irit Ka in photo.net
Sometimes my shadow seems to be faster than me...Maybe it's trying to tell me that I can be better than that - being two steps forward when I keep insisting in being one step behind. That I'm being less of what I am. That I should have faith on me and realize all my creative potential of love and life. That I should fly instead of walking slow.
Vânia Isabel Medina
Já passou. Já não choro. Já não me lembro tanto. Mas às vezes ainda acordo no meio da noite e penso...e não te consigo perdoar...e não consigo me perdoar - por ter deixado que, em tão pouco, alguém entrasse e me magoasse de tal forma que eu tenha começado a duvidar do que sempre acreditei...
Vânia Isabel Medina

14/09/11

Stoica Daniel "Dark path to nowhere"


Todos nós já vivemos paixões e histórias de amor, mais ou menos intensas. Sofremos. Choramos. Perdemos. Amamos. Ninguém sai de uma história igual a como entrou. Mas mesmo depois de um broken heart, nada melhor que um rehab. Mas um rehab verdadeiro. Um tempo para nós. Namorar com nosso eu. Rehab em que assumimos um compromisso connosco de resolvermos tudo o que se relaciona com a história passada. De não deixarmos pontas soltas, fins inacabados, situações dúbias e mal resolvidas. Não é justo fazer do outro nossa “reserva”, o plano B, para o caso de nada mais resultar e nossas outras relações falharem, ainda termos aquela pessoa. Não adianta ficar em cima do muro. É preciso decidir. Se vamos perdoar, se vamos pedir desculpas, se ainda amamos e queremos lutar, se ainda amamos mas não vale a pena continuar. O que é preciso é terminar na nossa cabeça e no nosso coração e avançar. Chegar na história seguinte “limpo”. Pode-se curar uma ressaca com outra bebida, mas não é justo procurar a cura no outro porque levamos também o mal. Levamos o que não está resolvido em nós. E se não estamos resolvidos connosco e não fechamos a história anterior, como podemos estar com outra pessoa, em toda a dimensão que esta palavra pode atingir - criar laços e assumir compromisso com o que pode ser um novo amor? Cometemos os mesmos erros. As chances de não magoarmos a nós mesmos e à outra pessoa,  são poucas. Reduzimos a nossa possibilidade de felicidade.  Quando não damos um final à história anterior, estamos a definir já a partida o final da história actual – fracasso. E assim o banco ao nosso lado vai ficando vazio, mesmo nos raros segundos em que alguém o ocupa, e não percebemos porquê.
Vânia Isabel Medina
É triste quando se começa uma história reduzindo as possibilidades do final antes mesmo do primeiro capítulo.
Vânia Isabel Medina
Desde sempre tenho sempre uma caneta e um bloco de post it na mesa de cabeceira. De uns anos para cá passei a tê-los sempre na mala - por mais pequena que ela seja. Nunca se sabe quando e onde surge a inspiração. Ou alguém interessante a pedir-te o número de telefone mas sem lugar onde anotar. Trust me on that - em ambos casos, não confies apenas na memória.
Vânia Isabel Medina
Adoro adormecer com a tua voz a ler para mim. Me acalma e dá-me a certeza que meu sono e meu acordar serão tão suaves e belos como são meus dias ao teu lado.
Vânia Isabel Medina

09/09/11

Ode às Palavras Escritas - Feliz Aniversário "Not Delivered"


Sergei Bizyaev in photo.net
Minha escrita é meu lugar/de paz/minha voz/meu silêncio

Minha escrita é meu lugar/de cura/onde perdoo quem me faz mal/ultrapasso meus erros

Minha escrita é meu lugar/onde falo comigo/de mim/faço planos/descrevo cenários

Minha escrita é meu lugar/de liberdade/ rosto de meu amor /esvaziar de minha dor

Minha escrita é meu lugar/de sonhos/dos vestidos que usei/os que já não me servem/os que costurarei

Minha escrita é meu lugar/de nada/pés descalços/onde encontro novos caminhos/portas abertas/guião de meu destino

Minha escrita é meu lugar/de sorrisos/ de lágrimas/ de meus desencontros/ e reencontro

Minha escrita é meu enredo/ onde sempre posso escrever mais uma página/meu lugar onde não há segredos/Minha escrita é minha minha nudez.
Vânia Isabel Medina

Os 30 na Cidade - Com ou Sem Bouquet

Sonia Manson "Beyond The Bouquet" in photo.net


















Chegar aos 30 é, para mim, mulher, motivo de imenso orgulho por vários motivos. Resume-se a isto – estou onde quero, como quero e continuo a ter  tantas e tantas possibilidades de escolha à minha frente. Estar aqui hoje como estou é a prova de que as escolhas que fiz ao longo dos anos e que tudo o que vivi valeu a pena, mesmo havendo momentos em tenha sofrido ou seguido caminhos “menos certos”.
Chegar aos 30 na cidade marca também a inevitabilidade do “tic tac tic tac tic tac”. É como se houvesse um limite a partir do qual começa o “countdown” para a mulher, assinalando o término de sua “data de validade”. Os 30. Lê-se no relógio – casamento e filhos. Ainda mais implacável fica a cidade se teus amigos ou familiares (se forem mais jovens que teus 30, pior ainda ) “adiantam-se”. A pergunta oficial e constante da cidade para ti, mulher de 30, que acaba por surgir em algum momento em todas as conversas, por mais distantes que estejam do tema, passa a ser “e tu, para quando (filhos, marido)?”.
Se incomoda? Sim, é irritante. Mas é como o telefone que não se quer atender, que insiste em tocar e que se aprende a ignorar. Se me importo com esta implacabilidade da cidade? Honesta e definitivamente,  não! Desde pequena dizia a todos que quisessem ouvir que não iria casar. A resposta de praxe – “as que dizem assim são as primeiras a subirem ao altar”. Se tenho algum trauma? Não! Pelo contrário, cresci com um bom exemplo. Os meus pais estão casados  há quase 31 anos e a pior crise que tiveram, pelo menos que me dei conta,  e que resultou numa separação, foi há muito pouco tempo – logo, eu em idade adulta e madura o suficiente para não ficar com marcas ou amarguras. E, no final, tudo acabou bem - reconciliaram-se.
Quando digo não ao casamento, não me declaro contra a instituição, contra quem toma a decisão. Sou das que se sente genuinamente feliz quando os amigos dizem que se vão casar - desde que seja por amor (lembrei-me agora de um amigo que decidiu casar apenas por pressão e a quem eu tentei fazer com que mudasse de ideia), que se emociona com a cerimónia, que  não se importa de ficar no grupo de solteiras que vai tentar a sua sorte com o bouquet… e tudo que possam considerar lamechas.
Não, não sou hipócrita, no sentido de dizer que até está bem para os outros mas não quero para mim. Apenas respeito a opção de cada um, apoio quando são meus amigos, faço parte da festa intensamente e sinto-me feliz quando vejo outros verdadeiramente felizes. Porque sou incrivelmente romântica. Sempre me assumi assim.
E pego daqui para explicar o porquê desta ideia de casamento não ser algo que tenha sonhado para mim.  O meu sonho, desde sempre, a minha procura, é do amor. Basta-me encontrá-lo para sentir-me realizada emocionalmente. E acontecendo isto, casar, para mim, será o sinónimo de vivermos juntos e construirmos um lar. Oficializar através da assinatura – talvez, mas é algo que não está na minha lista de “tantas e tantas possibilidades de escolha à minha frente”. Penso sim em encontrar aquele que será meu companheiro, amante e amigo. Em construir um lar, ter e realizar projectos juntos, ter filhos, e viver - no sentido lato da palavra.
Uma amiga minha muito querida que se casou há pouco tempo e que partilhava da opinião de que viver juntos é o mesmo que estar casados, disse-me alguns dias atrás que agora acha que não é bem assim, que não é a mesma coisa viver junto e estar casado. Ela diz que quando se vai viver junto, a pessoa sente-se mais livre, no sentido de poder sair e abandonar a relação a qualquer instante e que quando se casa é o contrário. Ela diz que é uma questão muito psicológica. Por saber que não posso viver tudo e ter todas as experiências, tento sempre ouvir com humildade as dos outros e reflectir sobre elas. E pensei: “será que a minha recusa em casar está relacionada com esta ideia de liberdade?” Algo de que sempre me orgulhei, pelo qual sempre lutei e do qual não abro mão? E a resposta é “não”.  Para mim, a partir do momento em que decidir viver junto com alguém, será o mesmo que estar casada. Será assumir um compromisso no meu coração e este não se desfaz de um momento para o outro. Mais fácil se desfaz, para mim, um compromisso assumido num papel. Aqueles que assumo eu inteira – cabeça, coração e alma, são aqueles nos quais permaneço, pelos quais luto. Jamais assumiria tal compromisso se não me sentisse livre com a pessoa, na relação.
E agora percebo porque não o fiz na minha última relação - a mais longa e séria até então. Porque não me sentia livre, e por tal deixei de amar. Ou seja, para mim, amar implica necessariamente liberdade. Estar a partilhar este amor ao viver junto é também um compromisso com a  liberdade minha, do outro, com a nossa enquanto casal. Se casar implica compromisso para futuro, de construir e partilhar uma vida, emoções, uma obra, projectos, finanças, preocupações e alegrias, de apoiar e caminhar juntos sem que cada um perca a sua individualidade, qual a diferença de fazer isto com ou sem papel assinado? Por isso que se f#$%&#$# a cidade e sua implacabilidade com a mulher a partir dos 30. Quero mais é VIVER.
Estando eu “casada” (a viver juntos)  e decidíssemos “assinar”? Nada mudaria. Correcção - teria efeito nos impostos :)
E como seria minha cerimónia? Sim, claro que já pensei nisto. Principalmente quando vou às dos outros. Acaba por ser inevitável na cidade, uma mulher dos 30, não pensar nisso.
1) O tema seria «o casamento é dos noivos, e não dos pais dos noivos»
2) Short List, definitivamente. Nada de multidão. Quero estar é com pessoas de quem gosto. Claro que os pais têm direito a convidados – aqueles que são grandes amigos, e que, como tal, fazem parte de minha vida. São pessoas de quem eu gosto.
 3) A beleza está na simplicidade – no show off, sem esbanjamento. Roupas simples. Conforto.
4) Divertir, Dançar, Comer, Beber – é meu dia!!!!!!
5) Luxo total apenas no 2 em 1 lua-de-mel/férias

Vânia Isabel Medina
I’m a dreamer. A very romantic one. But I  can always wake up as quickly as I start to dream.

Vânia Isabel Medina

08/09/11

Gosto de ser assim, aberta a novas possibilidades. Não me fecho, não contesto a forma como chegam a mim os ventos. Às vezes são tempestades. Às vezes suaves brisas. Quero é que cheguem. E que me abracem. Sofro mais, é verdade. Mas isso só faz de mim ainda mais humana. Porque escolhi ser assim – sorriso e nunca deixar de acreditar. Escolhi Ser. Não apenas respirar. Escolhi Viver. E vivo mais.
Vânia Isabel Medina
Imagem de Lárus Sigurõarson in photo.net 
Meu amor por ti hoje não é igual ao de ontem e de quando te conheci…é ainda maior e melhor. E o de amanhã será…”beyond measure”.Vânia Isabel Medina

06/09/11

Quando Existe…ou Não, AMOR

Amer Raja in photo.net
Ridículo esta insistência em exigir que o outro demonstre seu amor exactamente da mesma forma como nós o fazemos. Pior, duvidarmos que ele exista quando isso não acontece.  Ao escolhemos uma pessoa com quem partilhar nosso amor, é preciso conhecê-la o suficiente para perceber quando ela diz "amo-te" e saber respeitar a sua forma de dizê-lo, nem que o faça silenciosamente. Não digo, com isto, que deixemos de exigir  amor com a intensidade, profundidade, serenidade e verdade que merecemos. Ou se ama alguém ou não se ama – não é difícil sabermos ou sentirmos quando somos amados ou se amamos. Tudo o que precisamos saber está à nossa frente. A nossa insegurança, quando se trata de emoções, muitas vezes interfere deixando dúvidas,  quando é  tão transparente para todos, excepto para nós. Cada um tem sua forma de dizer que ama  – há aqueles que precisam de dizer e ouvir constantemente “amo-te”, há os que não o dizem mas são capazes de gestos que só quem ama tem. Há os que precisam de manifestar aberta e publicamente seus sentimentos e os que preferem um íntimo sussurrar nos ouvidos seguido de um beijo terno mas discreto. O facto é que há sinais óbvios de quando o amor existe, basta estarmos atentos. O contrário também vale – há sinais óbvios de quando ele não existe. Neste caso, não adianta usarmos, para justificar a ausência de amor, esta ideia de que cada um tem sua forma de demonstrá-lo. Se amas não consegues ficar indiferente. Podes até tentar e conseguir em alguns momentos, que passam depressa. Não magoas o outro, e, se o fazes de alguma forma, mesmo que inconsciente, sofres com o sofrimento dele, pedes desculpas e nunca mais repetes o mesmo erro. Se amas consegues perdoar e esquecer. Se amas, consegues não exigir perfeição. Amas a imperfeição que, muitas vezes, é o espelho da tua. E, mesmo que te irrite algumas coisas no outro, ainda assim, não consegues deixar de lhe falar. Mas, no instante em que achares que já não há espaço para o outro em tua vida, quando já não conseguires dizer ou demonstrar amor, ainda assim não deixes de agir com amor (pelo que foi, pelo que se viveu e partilhou, pelo que se disse e prometeu) – olhe nos olhos e diga-o. Não vires as costas e deixes apenas o silêncio e dúvidas. Amor também é verdade e coragem. Amor também é respeito e sinceridade. Mas isto sou eu e minha forma de amar e demonstrar amor. Amor no seu sentido lato. Por nós, pela nossa família, pelos nossos amigos, pelo nosso companheiro.
 Vânia Isabel Medina

E assim foi ela amada, num beijo de serena paixão


05/09/11

Sinto saudades…de Sentir Saudades...de ti

Sinto saudades
Daquele encontro tão desejado
Do beijo primeiro
T oque de mãos sem querer
Sendo o que mais se esperava
Do aproximar timidamente
De se olhar como se mergulhasse no mais profundo
Do outro
E ali também se encontrar
Sinto saudades
De despertar contigo na mente
E sorrir perante as possibilidades
De te ver, de te ouvir, de te ler
E mais uma vez me supreender
Sinto saudades da sensação
De ter finalmente um pouso
Meu repouso de amor sereno
Sinto saudades
De ter saudades
E de querer a todo minuto estar, te abraçar, te escutar
Sinto saudades do que podia ter sido
Mas que não deixamos chegar
Sinto saudades de ter sede de te beber
De ter fome de te amar
Sinto saudades de sonhar-nos
Tudo o que juntos seríamos

Sinto saudades...de sentir saudades
de ti
mas já não o consigo...
by Vânia isabel Medina
imagem by Loezia, Melancholy II in deviantart.com

02/09/11

Have a bath, turn off the lights, play some music  and read a book or watch a movie with a good story & soundtrack, light a candle, drink some wine or a cup of tea if you prefer, find a good friend you can talk to or just be in silence comfortably. I guess you'll feel better in a couple minutes.
amar, amar, amar muito. a nós, nossos amigos, nossa família, nossas vidas, nossas pequenas conquistas e vitórias, os caminhos pelos quais passamos todos os dias e muitas vezes nem nos damos conta de sua beleza...amar, amar, amar e descomplicar esse amar.
Vânia Isabel Medina
Amazing esta intemporalidade da música - pode ser escrita hoje e daqui a 50 anos ainda caber em nossas vidas de forma tão perfeita que parece ter sido escrita e cantada para nós, para nos descrever e àquele instante que parecia tão nosso, só nosso. Isso é bom porque desdramatiza em parte toda a situação, quando percebemos que a mesma solidão, dor, ou outro sentimento foi e é sentido por outro semelhante. Por esta e por outras é que fico sempre alegre quando ouço música.
Vânia Isabel Medina


Uma das melhores coisas que a idade me trouxe foi a maturidade de saber o que quero e, independentemente do que isso seja, preciso, para ser feliz, manter-me fiel a mim mesma e à pessoa que escolhi ser. Não que eu tenha certezas absolutas. Simplesmente sei o que não quero e do que não preciso.
Vânia Isabel Medina