01/04/12

Isto não é ficção. Aconteceu mesmo, a mim - Vânia, desta forma:
“Sentado ao meu lado no avião, a primeira coisa que me encantou foi o sorriso que ele me ofereceu e aqueles olhos castanhos enormes. Fiquei derretida logo à primeira. Quando reduziram as luzes ele perguntou-me docemente se eu tinha medo do escuro. Respondi que só um bocadinho. Ele, amavelmente, disse-me que seguraria a minha mão. Numa... página da revista que ele estava a ver havia várias fotos de lugares paradisíacos e ele perguntou-me a qual deles eu queria ir. Apontei ao que me parecia mais interessante. Ele chama a aeromoça e diz-lhe “queremos ir a este lugar; pede ao piloto para nos levar”. Quando o avião aterra dou-lhe um beijinho, ele dá-me outro e digo “adeus”. Ele segura a minha mão e diz “vamos juntos”. E não a larga em nenhum momento. Tive eu de fazê-lo e ficar para trás porque tinha de pegar a minha mala. E quando desço as escadas, ele olha para trás e acena-me. E digo-lhe adeus. E ele sorri e acena-me.
Acreditem, de todas as vezes que já viajei nunca tive companhia tão boa como a de ontem. E o mais interessante é que foi de uma criança de 4 anos – jamais conheci uma que fosse tão encantadora! Fiquei completamente apaixonada.”

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